Um protesto contra a proposta de reforma da Previdência entregue ao Congresso Nacional nesta quarta-feira (2), a partir das 16 horas, mobilizado pelas centrais sindicais, movimentos sociais, grupos de jovens, igrejas, clubes de mães e de pais, e outros agrupamentos recolocam a praça Deodoro no centro dos atos públicos após a grande reforma realizada pelo IPHAM em parceria com a prefeitura de São Luís.
Nas décadas de 70 e 80 a praça concentrou grandes ats políticos, dentre eles o lançamento da campanha presidencial do metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva, pelas Diretas Já, com participação de Leonel Brizola, e de resistência à cassação do governador Jackson Lago, há dez anos.
CTB, CUT, Força Sindical, CGTB, Nova Central, CSP-Conlutas são as Centrais à frente dos atos que acontecem em todo o País. A atividade é parte do Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência Pública e Contra o Fim da Aposentadoria. Uma assembleia com a pauta focada na luta para barras a reforma está prevista para acontecer às 17 horas.
Durante a assembleia será deliberado um plano de lutas unitário do movimento sindical, tendo a defesa do direito à aposentadoria como principal pauta. As lideranças sindicais cogitam a realização de uma greve geral no país “para derrotar a proposta do governo”. Segundo os movimentos, a última greve geral ocorreu em 28 de abril de 2017.
Em nota distribuída na sexta-feira (16) com o título “Unir o Brasil em defesa da aposentadoria e da previdência pública”, as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo manifestaram apoio à Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora.