A convocação para ato unificado, marcado para domingo, 12 de setembro, no país pelos movimentos de direita MBL (Movimento Brasil Livre) e Vem Pra Rua, dividindo opiniões de representantes da esquerda e da direita brasileiras.
O objetivo das manifestações e pressionar pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido). A união reuniriam além dos dois movimentos partidos do centro e de esquerda, além das legendas de direita.
Os partidos de esquerdas guardam ressentimento do MBL e do Vem Pra Rua pela participação no histórico impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT).
MPB e Vem Pra Rua estiveram juntos na eleição de Bolsonaro. Nos primeiros momentos do governo, deixaram a aliança e agora querem o impeachment do chefe do Executivo.
Alguns partidos já confirmaram a participação como Novo, Cidadania, PSL (Ex-legenda de Bolsonaro) e PSDB. Estão sendo aguardadas figuras de destaque como o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM-GO) e o presidenciável do PDT, de Ciro Gomes.
Em nota oficial do MBL, os organizadores pedem que os participantes deixem “suas pautas particulares e suas preferências eleitorais de fora” e que o foco seja no pedido de impeachment de Bolsonaro.
O ato não deve contar com a participação do PT, mas as bancadas do partido na Câmara dos Deputados e no Senado discutiram esta semana a participação em um ato unificado futuro. Concordam, porém, com a organização de uma manifestação nacional em defesa do impeachment de Jair Bolsonaro.
Representantes de nove partidos (PT, PDT, PSB, PSOL, PC do B, PV, Solidariedade, Rede e Cidadania) acordaram em organizar duas manifestações amplas contra Bolsonaro, que devem acontecer em outubro e em novembro.