Desde o início de fevereiro os servidores da prefeitura de São Luís enfrentam dificuldade para se deslocar para seus locais de trabalho. Sem créditos nos cartões de transporte (carteira de passagem), eles têm de desembolsar quase R$ 8 por dia para ir e vir trabalhar.
Nos terminais de integração a informação é de que não há previsão de quando cairá o créditos nos cartões. “Nâo tem saldo, a prefeitura ainda não efetuou o pagamento este mês”, é a única informação que os servidores têm recebido. A Secretaira Municipal de Administração não se manifesta sobre o problema. O pagamento deveria ser efetuado junto ao Sindicato das Empresas de Transporte.
Greve
No início desta semana, dia 6, os rodoviários se reuniram em Assembléia e decidiram deflagrar greve geral no transporte público de São Luís a partir da próxima segunda-feira, 13, segundo definição do departamento jurídico e diretoria da entidade.
A falta de entendimento com os empresários, no que se refere a proposta da Convenção Coletiva de Trabalho, com vigência para 2023 e que assegura todos os direitos dos trabalhadores, está entre as causas da greve. Após vários encontros, os patrões seguem intransigentes, sem qacordo com a categoria. Não foi apresentada nenhuma contraproposta aos rodoviários.
A pauta encaminhada pelos Rodoviários pede, entre outros pontos: reajuste salarial de 15%; valor do ticket alimentação de R$ 900,00, igual para todas as funções; jornada de trabalho igual para todas as funções (motorista, cobrador e fiscal); manutenção do plano de saúde para o trabalhador e a inclusão de um dependente e uma das cláusulas mais importantes, a permanência dos cobradores no sistema.