O Exército não irá ler a Ordem do Dia referente ao dia 31 de março, data que marca o golpe militar no Brasil.
A decisão partiu do comandante do Exército, general Tomás Paiva – que acredita que a mensagem sobre a data não deveria existir.
A mensagem seguiu sendo divulgada à sociedade mesmo após o fim da ditadura militar, em 1985, e só deixou de ser lida efetivamente em 1995, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Não existem registros da leitura no governo Dilma Rousseff e nem mesmo na passagem de Michel Temer (MDB) pelo Planalto. Por outro lado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) retomou a leitura da mensagem sobre o golpe militar logo no primeiro ano de seu mandato, em 2019.
Ao mesmo tempo, Paiva tenta diminuir o impacto de um áudio que vazou recentemente onde afirma que “infelizmente” o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito.