Acusado de ter levado seus seguidores a jejuarem até a morte para conhecer Jesus Cristo, Paul Mackenzie Nthenge virou “pastor” em 2003. O número de mortos chegou a 89 no Quênia, país do continente africano. Ele se entregou à polícia em 14 de abril.
Investigadores apuram o “Massacre da floresta de Shakahola”. Os restos mortais começaram a ser exumados na sexta-feira (21) em uma vala na floresta de Shakahola, no condado de Kilifi, no leste do país.
Policiais investigam se as mortes têm relação com membros da Igreja Internacional das Boas Novas, fundada por Mackenzie.
O “pastor” havia sido preso em março, depois que duas crianças, cujos pais são membros da seita, morreram de fome. Mas ele foi solto depois de pagar uma fiança de 100.000 xelins quenianos (cerca de R$ 3,7 mil, na cotação atual).