O PT indicou os nomes do partido que farão parte da CPI da Braskem, no Senado. Com isso, o colegiado fechou em 11 nomes para a composição da comissão parlamentar de inquérito para investigar o desastre em Maceió.
Autor do pedido de investigação e integrante mais velho do colegiado, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) marcou a reunião de instalação da CPI para terça-feira (12), às 15h. Na ocasião, os senadores devem escolher o presidente e o relator do colegiado.
De acordo com as indicações dos líderes partidários, a CPI será formada pelos seguintes senadores, na condição de titulares:
- Renan Calheiros (MDB-AL);
- Rodrigo Cunha (Podemos-AL);
- Efraim Filho (União Brasil-PB);
- Cid Gomes (PDT-CE);
- Omar Aziz (PSD-AM);
- Otto Alencar (PSD-BA);
- Jorge Kajuru (PSB-GO);
- Rogério Carvalho (PT-SE);
- Wellington Fagundes (PL-MT);
- Eduardo Gomes (PL-TO);
- Dr. Hiran (PP-RR)
Foram indicados como suplentes:
- Fernando Farias (MDB-AL);
- Jayme Campos (União-MT);
- Soraya Thronicke (Podemos-MS);
- Angelo Coronel (PSD-BA);
- Fabiano Contarato (PT-ES);
- Magno Malta (PL-ES);
- Cleitinho (Republicanos-MG).
O PT e o PDT ainda não formalizaram as indicações, mas os nomes foram definidos internamente nos partidos. O Partido dos Trabalhadores foi um dos que mais demoraram a fazer a indicação de nomes para a CPI, que tem como alvo uma empresa da qual a Petrobras é acionista.
A CPI deve se debruçar, entre outros pontos, sobre o rompimento da mina 18 da Braskem, em Maceió. O rompimento se deu nesse domingo (10). Segundo a Defesa Civil da capital alagoana, toda a área afetada estava desocupada e o rompimento não levou a tremores de terra ou ao comprometimento de minas próximas.