De acordo com o Balanço 2024 dos jornalistas mortos, presos, feitos reféns e desaparecidos no mundo, feito pela Press Freedom Center, com sede em Washington (EUA) , há uma intensificação dos ataques em todo o mundo a jornalistas. São pelo menos 550 jornalistas no cárcere, 7% a mais que em 2023. Gaza foi o lugar mais perigoso do mundo para jornalistas: 145 foram mortos pelo exército israelense desde outubro de 2023 —ao menos 35 assassinados por serem jornalistas.
O balanço da RSF compreende o período de 1º de janeiro a 1º de dezembro de 2024.O relatório chama a atenção para a prisão de Narges Mohammadi, que recebeu o Nobel da Paz em 2023 e teve sua pena de prisão prorrogada novamente em 2024, em retaliação a seus escritos e ativismo na prisão de Evin.
Ao menos 37 chefes de estado no mundo inteiro são considerados inimigos da imprensa livre. Entre eles está a ex primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina. que renunciou este ano ao cargo após 15 anos consecutivos no poder. Ela fugiu para a ìndia, escapando do massacre da massa que invadiu a residência oficial da primeira-ministra na capital Daca.
Bangladesh é um dos países mais pobres do mundo. Se tornou independente do Paquistão em 1971, crescendo em média mais de 6% ao ano desde 2009. A pobreza despencou e mais de 95% de seus 170 milhões de habitantes agora têm acesso à eletricidade, com a renda per capita ultrapassando a da Índia em 2021.