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Escândalos familiares; improbidade administrativa e grilagem: veja as polêmicas e processos que envolvem Samir Xaud

Defesa do futuro presidente da CBF nega acusações e apresenta Certidão Nada Consta

jornalslz Por jornalslz
23/05/2025
Escândalos familiares; improbidade administrativa e grilagem: veja as polêmicas e processos que envolvem Samir Xaud

O candidato [único à presidência da CBF, Samir Xaud

O candidato único à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, tem sido escrutinado após surgir como o nome da renovação do futebol brasileiro na última semana. Apoiado por 25 das 27 federações estaduais — e mais 10 clubes —, o médico, no entanto, conta com um histórico recheado de suspeitas de corrupção, processos judiciais e relações controversas no setor público e privado suas e de seus familiares.

Escândalos familiares

O médico, de 41 anos, é filho de Zeca Xaud, que comanda há décadas a Federação Roraimense de Futebol, e já tentou, sem sucesso, ingressar na política como deputado estadual em 2018 e 2022 — ele é o primeiro suplente do MDB. Samir é irmão de Samara e Sandrea, que têm ligações com escândalos políticos, conforme publicou o blog do Lauro Jardim.

Samara, ex-assessora do senador Chico Rodrigues (flagrado com R$ 33 mil escondidos na cueca em outubro de 2020), é casada com Jean Frank Lobato, ex-deputado estadual acusado pela Polícia Federal de ser operador do esquema do senador, atualmente no PSB. Sandrea é casada com Roger Pimentel, empresário acusado de superfaturar a venda de testes rápidos de Covid-19 para a Secretaria de Saúde de Roraima durante a pandemia, em prejuízo estimado de R$ 1 milhão.

Xaud também é sócio da Life Fitness com Simone Bekel, que foi presa em 2018 durante a Operação Escuridão, da PF, que apurava fraudes em contratos de alimentação em presídios e hospitais de Roraima. A empresa consta como “inapta” na Receita Federal por omissão de declarações fiscais.

Suspeitas de improbidade administrativa

Samir Xaud também responde a um processo por improbidade administrativa no Tribunal de Justiça de Roraima. A acusação, feita pelo Ministério Público do Estado com base em auditorias do Tribunal de Contas, afirma que, enquanto diretor do Hospital Geral de Roraima (HGR), ele teria participado da falsificação de documentos para simular serviços médicos inexistentes, beneficiando indevidamente a empresa Coopebras e gerando um prejuízo de R$ 1,4 milhão aos cofres públicos. A informação foi dada pelo Estadão.

Inicialmente, Xaud afirmou à imprensa que o processo fora arquivado, mas documentos do TJRR mostram que a ação segue em tramitação. A defesa do dirigente alega que o candidato se referia a um processo administrativo interno, que teria sido arquivado por falta de indícios.

Abordada sobre os assuntos, a defesa de Samir Xaud deu a seguinte explicação (nota na íntegra ao fim da reportagem):

“No âmbito do Tribunal de Contas do Estado, todas as certidões negativas evidenciam a inexistência de pendências ou restrições. Desta forma, Samir Xaud plenamente habilitado, com idoneidade comprovada e sem qualquer irregularidade em sua atuação como gestor público”

“Em relação ao processo de improbidade, não há nenhum indício de irregularidade praticada, seja na esfera pública ou privada de Samir Xaud. Este fato será demonstrado no momento oportuno, nos autos do processo, após citação e manifestação de todas as partes”.

Terreno em área de proteção ambiental

Xaud está envolvido em outra polêmica: ele tenta regularizar a “Fazenda Paraíso Perdido”, um terreno em Rorainópolis (RR) localizado em área de proteção ambiental. A propriedade está em uma região marcada por grilagem e disputas fundiárias. Há uma diferença de 13 anos entre a data de posse (2008) declarada por Xaud, em assinatura própria, e a data de escritura registrada em cartório (2021).

Segundo o UOL, em abril de 2023, um parecer técnico da Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (FEMARH-RR) determinou que fossem cancelados ou suspensos os Cadastros Ambientais Rurais (CAR) de 617 imóveis que invadiam Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) e Parques Estaduais. O terreno em nome de Xaud consta na área da Reserva Itapará-Boiaçu, parte da Área de Proteção Ambiental Baixo Rio Branco. Os advogados de Xaud negaram que ele seja dono da propriedade.

Sobre o assunto, a defesa de Samir Xaud disse:

“Quanto à alegação de infração ambiental, não há nenhum processo de regularização fundiária, seja de natureza rural ou urbana, em nome de Samir Xaud. Certidão atualizada e emitida, nesta quinta-feira (22), pelo Instituto de Terras e Colonização do Estado de Roraima (ITERAIMA), comprova esta afirmação”

Eleições de última hora

No fim de semana, a CB, sob o comando do interventor Fernando Sarney, anunciou eleições presidenciais após o afastamento de Ednaldo Rodrigues pela Justiça do Rio. Xaud tornou-se candidato único após obter apoio declarado da maioria das federações, impedindo a inscrição de outras chapas no pleito. Sem concorrentes, no próximo domingo, ele será eleito presidente da entidade.

Confira a nota da defesa de Samir Xaud na íntegra

“Nota de Esclarecimento

Samir Xaud não possui quaisquer pendências junto à Polícia Federal, à Justiça Federal, à Justiça do Trabalho e ao Tribunal de Contas do Estado de Roraima, o que pode ser comprovado por certidões negativas emitidas por todos estes órgãos.

Em relação ao processo de improbidade, não há nenhum indício de irregularidade praticada, seja na esfera pública ou privada de Samir Xaud. Este fato será demonstrado no momento oportuno, nos autos do processo, após citação e manifestação de todas as partes.

No âmbito do Tribunal de Contas do Estado, todas as certidões negativas evidenciam a inexistência de pendências ou restrições. Desta forma, Samir Xaud plenamente habilitado, com idoneidade comprovada e sem qualquer irregularidade em sua atuação como gestor público.

Quanto à alegação de infração ambiental, não há nenhum processo de regularização fundiária, seja de natureza rural ou urbana, em nome de Samir Xaud. Certidão atualizada e emitida, nesta quinta-feira (22), pelo Instituto de Terras e Colonização do Estado de Roraima (ITERAIMA), comprova esta afirmação.

Além disso, não há registro de qualquer violação de normas ambientais em seu nome na Fundação de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (FEMARH).”

Tags: #cbf#samirxaud

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