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Bombardeio dos Estados Unidos ao Irã aumenta preocupação sobre preços internacionais do petróleo

Após ataque dos EUA, Irã ameaça fechar estreito de Ormuz, por onde passam de 20% a 30% de todo petróleo comercializado no mundo. Barril chegou a subir 5,7%, mas perdeu fôlego nesta manhã.

jornalslz Por jornalslz
23/06/2025
Bombardeio dos Estados Unidos ao Irã aumenta preocupação sobre preços internacionais do petróleo

A economia global inicia a semana sob o impacto do ataque dos Estados Unidos a instalações nucleares iranianas, no sábado. O bombardeio aumentou as preocupações sobre os preços internacionais do petróleo, que já acumulavam alta acentuada este mês, num cenário econômico internacional já fragilizado desde o tarifaço de Donald Trump.

Economistas ouvidos pelo GLOBO avaliam que a pressão sobre a commodity será grande, pelo menos nos próximos dias, mas é difícil fazer apostas sobre a dimensão e durabilidade da alta.

No curto prazo, os bancos centrais que já estavam começando a colocar no radar possíveis quedas nas taxas de juros mais à frente — como o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e o BC brasileiro — deverão travar qualquer discussão neste sentido até que o quadro se estabilize e os efeitos sobre a inflação estejam mais claros.

— Em um primeiro momento, qualquer banco central pensando em cortar juros deve ficar pensando mais. No Brasil, vai depender muito do câmbio e da vontade do BC em interferir. Mas se havia apostas em cortes (de juros) no início do ano que vem, isso deve ser menos precificado ou retirado da precificação da curva — disse ao GLOBO o ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central Tony Volpon.

Ontem, como reação ao ataque americano, o Parlamento iraniano aprovou o fechamento do Estreito de Ormuz, no Oriente Médio, por onde passa boa parte das exportações de petróleo do mundo. No mercado internacional, a cotação do barril de petróleo do tipo Brent, o mais negociado, chegou a subir 5,7% no início das negociações, a US$ 81,40. Mas no início desta segunda-feira, já havia perdido fôlego e avançava 0,72% por volta de 7h15. Há um mês, o barril não chegava a US$ 64.

O que Wall Street antes via como um evento de baixa probabilidade agora está sendo tratado como um risco.

— Se as exportações de petróleo pelo Estreito de Ormuz forem afetadas, poderemos facilmente ver o petróleo valendo US$ 100 — disse Andy Lipow, presidente da Lipow Oil Associates.

Após a eclosão da guerra entre Israel e Irã, analistas do JPMorgan previram que o fechamento do Estreito de Ormuz poderia elevar os preços do petróleo para US$ 120 ou até US$ 130 por barril.

Se o petróleo bruto atingir essa faixa, analistas preveem que os preços da gasolina e do diesel podem subir até US$ 1,25 (cerca de R$ 6,85) por galão nos Estados Unidos. Um galão corresponde a 3,78 litros.

—Os consumidores estariam olhando para um preço médio nacional de gasolina em torno de US$ 4,50 (cerca de R$ 24,50) por galão — disse Lipow.

Sem bola de cristal

A ameaça do Irã de fechar o estreito não é de agora. Em várias outras situações de crise internacional os iranianos colocaram no tabuleiro a intervenção na passagem marítima, que é responsável pelo fluxo de cerca de 20% a 30% de todo o petróleo comercializado globalmente.

O estreito também é crucial para o transporte de gás natural liquefeito (GNL), com 20% do comércio mundial, segundo dados da Agência Internacional da Energia (AIE). Apesar de o bloqueio ter sido aprovado ontem pelo Parlamento, ainda precisa passar pelo Conselho Supremo de Segurança Nacional e pelo líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei.

Segundo Helder Queiroz, do Grupo de Economia da Energia do Instituto de Economia da UFRJ, a extensão dos desdobramentos para a economia vai depender do que virá de agora em diante.

— Eu não tenho bola de cristal, ninguém tem, mas uma alta nesta segunda-feira de US$ 5 a US$ 10 ou até mais (no preço do barril) não será surpresa, ponderando que o petróleo fechou a US$ 77 na sexta-feira, contra US$ 88 há um ano — afirma ele. —Mas é preciso lembrar que, em 2022, no início do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, o preço do petróleo superou US$ 120 e isso levou a uma inflação mundial imensa.

‘Economias sobrevivem’

David Zilberstajn, ex-diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e professor da PUC-Rio, lembra que o petróleo já foi cotado acima de US$ 100 em diversos momentos e “as economias sobrevivem” e “não há um desarranjo profundo”.

— O problema não é o preço nem a disponibilidade de petróleo no mundo, mas a questão geopolítica. Se o Irã fizer algo agora, vai acarretar reação. Mas quem apoiaria o Irã? Acho que Rússia e China não fariam isso — questiona ele. — É uma questão multidimensional, com fatores logísticos, de rearranjo de oferta, cadeia de produção e, momentaneamente, de alta de preço.

Para ele, ao menos nos últimos 50 anos não há modelo confiável que acerte o preço futuro do petróleo, mas há efeitos previsíveis:

— Há sempre muita especulação, muito chute. Tem sempre muita gente interessada no preço de uma commodity que impacta o mundo. Muita gente vai ganhar dinheiro — observa. — Para os americanos, por exemplo, viabiliza projetos de petróleo que ficaram parados (com a queda de preço). São milhões de interesses cruzados. Demanda cautela. Pode ter um soluço, no primeiro momento, que muitas vezes não dura uma semana.

EUA fazem apelo à China

Zilberstajn avalia que, mesmo a China, que hoje compra a maior parte de seu petróleo do Irã, não ficará sem a commodity, porque a tendência é que outros produtores supram a demanda do país asiático. Ontem, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, pediu que a China pressione o Irã a não fechar o Estreito de Ormuz.

Queiroz, da UFRJ, avalia que o Brasil pode ter algum ganho num cenário de alta de preços:

— O preço alto traz um conforto para o travesseiro do (Fernando) Haddad (ministro da Fazenda), com arrecadação de royalties mais alta. Daria um certo respiro (nas contas). Também melhora a balança comercial — pontua Queiroz. — De outro lado, afeta a inflação. A Petrobras tem sido cautelosa em repasse de preço (dos combustíveis), mas teria de subir em algum momento — disse. (Com agências internacionais)

Tags: #estreitodeormuz#eua#ira#petroleo
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