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Editoral da Folha – Salários de servidores são informação pública

jornalslz Por jornalslz
15/09/2025
Editoral da Folha – Salários de servidores são informação pública

Como se os supersalários da elite do funcionalismo no país já não fossem um escárnio, juízes e procuradores têm buscado limitar a liberação dos dados sobre as folhas de pagamento do sistema de Justiça.

Trata-se de violação do direito de acesso à informação pela população que custeia os ordenados dos servidores. O Estado tem o dever de fornecer, de modo proativo, dados de interesse público.

Em 2023, o Conselho Nacional do Ministério Público aprovou a Resolução 281, que exige a identificação dos cidadãos para que eles possam obter informações sobre a remuneração de promotores, procuradores e outros profissionais. Neste ano, também limitou a cinco anos o prazo máximo para a permanência dos dados nos portais de transparência do Ministério Público.

A resolução de 2023 distorce tanto o artigo da Constituição que veda o anonimato na manifestação de pensamento quanto as regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) que tratam de informações pessoais sensíveis para, na prática, limitar a transparência da prestação de contas.

A LGPD tem sido usada recorrentemente para esse fim —como fez o Ministério da Gestão e Inovação em 2024. Em março deste ano, relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou como órgãos públicos vêm diminuindo o controle social sob o pretexto da privacidade.

Há ainda um requerimento para que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) adote esse tipo de obrigatoriedade anômala, como exigir nome completo, CPF, e-mail e às vezes até foto para acessar pagamentos feitos a magistrados.

Tal proposição enseja assédio contra quem fiscaliza o uso de verbas públicas num país em que o gasto com tribunais em percentual do Produto Interno Bruto é quatro vezes a média de 50 países analisados pelo Tesouro.

Intimidação judicial a jornalistas, por exemplo, ainda é uma triste realidade. Em maio, a Justiça do Rio Grande do Sul condenou o jornal Zero Hora e uma colunista do veículo a pagarem R$ 600 mil de indenização a uma desembargadora por publicar os vencimentos de abril de 2023 no Tribunal de Justiça do estado.

Conselhos Nacionais de procuradores e juízes foram criados como órgãos voltados a aumentar, não restringir, a transparência administrativa e financeira das respectivas carreiras.

Seu papel disciplinar deveria servir para coibir abusos, em vez de autorizá-los. Alegar privacidade para esconder gastos não têm lugar num Estado de Direito, onde ninguém, nem juízes ou promotores, estejam acima da lei.

editoriais@grupofolha.com.br
Tags: #juficiário #brasil#salários#transparência
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