A Procissão do Fogaréu, que este ano teve sua 16ª edição, é mantida pela Organização Caxiense de Artes e Tradições – OCAT, e tem parceria com a Paróquia Nossa Senhora das Graças (COHAB) e a Catedral de Nossa Senhora dos Remédios, sede da Diocese de Caxias.
Pela importância do evento para a comunidade católica de Caxias, tramita na Assembleia Legislativa do Maranhão, projeto de lei de autoria do deputado Adelmo Soares (Solidariedade), propondo o reconhecimento do espetáculo caxiense como Patrimônio Cultural e Imaterial do Maranhão
Considerado o segundo espetáculo nessa temática no Brasil, a encenação ocorre em diversos pontos da cidade, reunindo um cortejo de devotos caxienses e visitantes , empunhando lamparinas e velas pelas ruas do Centro Histórico, acompanhando de mais de 300 atores que se passam por farricocos – personagens vestidos de túnicas coloridas e encapuzados que representam os soldados romanos enviados por Caifás para prender Jesus.As carpideiras são figuras que não podem faltar nos cortejos. Por isso, a Procissão do Fogaréu possui um grande número dessas mulheres, cuja missão (Cânticos de lamentações), é chorar.
Segundo o coordenador geral e presidente da OCAT, Leonardo Barata, a cada ano que passa, aumenta significativamente o número de fiéis que aproveitam o momento para agradecer pelas bênçãos recebidas, pedir saúde, fazer promessas e, principalmente, demostrar o seu amor e devoção a Jesus Cristo. “Essa procissão representa tudo na minha vida. Ela dá vida pra gente. Ela é a luz que nos ilumina. Nós vamos em busca de Jesus, não para prendê-lo, mas para trazê-lo para os nossos corações, para a nossa alma”, acentua Leonardo Barata.