O Maranhão, Paraná, Rio Grande do Norte e Roraima ficaram de fora da base de comparação de variação de receitas no primeiro bimestre de 2019 por não enviarem informações ao Tesouro Nacional. O dados constam no Relatório Resumido de Execuções Orçamentária (RREO) divulgados na segunda-feira (22).
Depois de Espírito Santo, o Ceará foi o estado que teve maior aumento das receitas no primeiro bimestre deste ano. O território cearense apresentou crescimento de 14%, o mesmo registrado por Rondônia e Distrito Federal, seguido do Piauí, com alta de 13%. O Amapá e Acre tiveram redução das receitas, de 15% e 12%, respectivamente.
Em relação às despesas, o Ceará teve um aumento de 8%, o mesmo registrado em Rondônia. Bahia foi o estado que mais reduziu gastos, com a diminuição de 39%. Em seguida aparecem Acre e Alagoas, com redução de 7% e 6%, respectivamente. No sentido contrário, Mato Grosso do Sul (46%), Rio Grande do Sul (36%) e Sergipe (30%) aumentaram seus custos.
O levantamento do Tesouro inclui dados de todos os poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), além do Ministério Público e da Defensoria Pública. Contempla as esferas federal, estadual, distrital e municipal. Os dados utilizados no relatório foram extraídos do sistema do Tesouro no dia 8 de abril.