Nelson de Sá
Oliver Stuenkel, professor de relações internacionais da FGV, tuitou em inglês no sábado (11) sobre o que chamou de “The Ostrich Alliance“, Aliança do Avestruz:
“Quatro governantes que continuam a negar a ameaça da pandemia à saúde pública: Jair Bolsonaro, do Brasil, Daniel Ortega, da Nicarágua, Alexander Lukashenko, de Belarus, e Gurbanguly Berdymukhamedov, do Turcomenistão.”
Os mesmos quatro foram parar em seguida no editorial do Washington Post da segunda (13), intitulado “Líderes arriscam vidas ao subestimar o coronavírus. Bolsonaro é o pior”.
“Quatro homens-fortes se apartam enquanto o resto do mundo toma medidas drásticas para impedir a propagação da pandemia.”
Sobre Bolsonaro, cita entre outras ações que ele “subestimou repetidamente o coronavírus como ‘histeria’ e —ecoando o presidente dos EUA, Donald Trump— elogiou o medicamento hidroxicloroquina como possível cura, ordenando que laboratórios militares aumentassem a produção”.
Consolidação
Ao sair a queda de Luiz Henrique Mandetta, Stuenkel tuitou: “Ao se tornar o primeiro líder do mundo a demitir seu ministro da Saúde por adotar uma abordagem baseada em fatos para combater a pandemia, Bolsonaro consolida o Brasil na Aliança da Avestruz.”