Em nota, o centro de comunicação social da Marinha do Brasil, informou na sexta-feira, , por meio do Comando do 4º Distrito Naval (Com4ºDN), que a partir de analises dos relatórios preliminares da armadora Polaris Shipping, proprietária do Navio Mercante Stellar Banner, o graneleiro deve ser afundado (alijado) em águas profundas, a cerca de 150 quilômetros da costa maranhense.
Os relaórios apresentam dados técnicossobre as inspeções estruturais realizadas por representantes da sociedade classificadora do navio, com apoio de mergulhadores e de veículo submarino operado remotamente (Remotely operated underwater vehicle – ROV), apontando que o graneleiro deve ser alijado (afundado).
Para a fase do afundamento do Stellr Banner ainda deverão ser retiradas as quantidades de óleos e de resíduos oleosos que permaneceram a bordo desde a reflutuação. A parte da carga, que ficará no Navio, não oferece riscos à vida marinha e à vida humana e deverá permanecer em concordância com as autoridades ambiental e marítima.
A nota afirma que o AHTS (Anchor Handling Tug Supply) Bear, o OSRV (Oil Spill Response Vessel) Água Marinha, o OSV (Offshore Support Vessel) Normand Installer e o Navio-Patrulha “Guanabara” permanecerão na cena de ação para monitorar todo o processo de alijamento da embarcação, a fim de evitar eventuais impactos ambientais.
Informa ainda que Marinha do Brasil, por meio do Com4ºDN e da Capitania dos Portos do Maranhão, continuará fiscalizando as atividades juntamente com as autoridades ambientais do Estado do Maranhão, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e a Secretaria de Estado do Meio ambiente e Recursos Naturais.
Os órgãos e empresas envolvidas continuam envidando o máximo de esforços e recursos possíveis, visando solucionar o ocorrido, sempre atendendo às normas e legislação em vigor, priorizando a salvaguarda da vida humana no mar, a proteção do meio ambiente e segurança da navegação.