A exposição “Passado Presente – Dinos e Sauros da Amazônia” inaugurada no Museu da Amazônia (Musa) conta a geo-história e paleontologia da Amazônia de uma forma especial: com a apresentação de fragmentos fósseis inéditos e a reprodução em tamanho real dos esqueletos. Entre os fragmentos está o dinossauro saurópode chamado Amazonsaurus maranhensis, de cerca de 10 metros de comprimento, que viveu a cerca de 110 milhões de anos, na região amazônica que hoje conhecemos como Maranhão, e da preguiça-gigante Eremotherium laurillardi extinta há cerca de 11 mil anos, a “mais jovem” da exposição.
OAmazonsauros maranhensis levou seis meses para ser confeccionado e montado. A reprodução foi feita em polímero pelo paleo artista Carlos Scarpini a partir de alguns fragmentos descobertos pelo professor Ismar Carvalho, da UFRJH, no Maranhão.
Dentre os animais em exibição, destacam-se o Purussaurus brasiliensis, um parente dos jacarés que viveu a cerca de 7 milhões de anos atrás e que chegava a 13 metros de comprimento, sendo portanto, o maior crocodiliano do mundo.