Um shopping popular deve resolver o problema de acomodação de vendedores ambulantes no Centro de São Luís, como promete a Prefeitura de São Luís. Atualmente, muitas barracas estão em frente e ao longo de uma das laterais do prédio do Liceu Maranhense, o que compromete o acesso e até mesmo o funcionamento normal da rotina escolar.
O problema começou quando os vendedores ambulantes foram remanejados pela prefeitura e muitos ficaram em frente ao Liceu Maranhense por conta da reforma das praças Deodoro e do Pantheon.
O assunto foi discutido em reunião convocada pelo Ministério Público e que contou com as presenças do diretor do Liceu Maranhense, Deurivan Rodrigues Sampaio, do secretário municipal de Urbanismo e Habitação, Mádison Leonardo Andrade Silva, do secretário-adjunto municipal de Urbanismo e Habitação, Samuel, Dória de Carvalho Júnior, da assistente social da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, Elga Mota Oliveira, e do presidente do Sindicato dos Vendedores Ambulantes de São Luís, José de Ribamar Ferreira.
“O Ministério Público está acompanhando atentamente a questão e busca uma solução mediada para o problema. O objetivo é garantir a segurança dos alunos e um ambiente escolar saudável”, disse o promotor Paulo Avelar, que intermediou o encontro.
A obra do Complexo Deodoro foi concluída recentemente com recursos federais por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e coube à Prefeitura de São Luís o remanejamento dos trabalhadores que tinham barracas na área revitalizada.
Para corrigir o problema de uma vez, a promessa por parte da Prefeitura de São Luís é a construção do Shopping Popular, sem datas definidas ainda quanto a início e conclusão das obras. O endereço do empreendimento anunciado é em frente ao Ginásio Costa Rodrigues. O local deve ter nove lojas âncoras, 987 boxes e uma área de estacionamento com 270 vagas.
O Shopping Popular já é tema também na Câmara dos Vereadores, na Defensoria Pública do Estado do Maranhão, Associação Comercial, Câmara de Dirigentes Lojistas, Ministério Público e na Vara de Interesses Difusos e Coletivos.
Enquanto o shopping não é entregue, a prefeitura prometeu corrigir o problema da entrada do Liceu Maranhense acomodando os vendedores nas transversais da Rua Osvaldo Cruz (Rua Grande) e na Avenida Magalhães de Almeida, áreas de grande fluxo no centro comercial da cidade.