O prefeito Braide disse que em fevereiro deste ano, com objetivo de paralisar o movimento grevista que se arrastou por dias, foi firmado um acordo entre a Prefeitura de São Luís e o Sindicato das Empresas de Transporte de São Luís. Nele estava previu o reajuste de tarifa, previsto no acordo de concessão do serviço; passando a passagem de R$ 3,90 para R$ 4,20.
Segundo o acordo, a prefeitura repassaria 30 centavos de subsídio referente a cada passagem faturada pelo SET. Essa diferença seria para se chegar à cifra calculada por uma empresa de consultoria contratada pela prefeitura para calcular o preço da passagem segundo uma planilha.
Para que fosse assegurado o repasse, as empresas se comprometeram a cumprir algumas exigências de melhoria do sistema. Entre elas estariam: o aumento da frota de ônibus e o retorno do ar condicionado nos ônibus do transporte de São Luís. As outras condicionantes para manutenção do subsídio seria o reajuste de 7% nos salários dos rodoviários, e, por último, a não deflagração de nova greve.
“Daquele dia pra frente qualquer repasse de subsídio feito pela prefeitura de São Luís teria que estar condicionado à melhoria da prestação de serviço”, lembrou Braide. O prefeito afirmou que a Convenção Coletiva de Trabalho entre CET e Rodoviários nunca foi assinada, descumprimento que se somou a outros.