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Bumba-meu-boi do Maranhão tem destaque na obra de Lélia Gonzalez

imagens do folclore maranhense foram capturadas pelos fotógrafos Maureen Bisilliat e Walter Firmo

jornalslz Por jornalslz
22/06/2024
Bumba-meu-boi do Maranhão tem destaque na obra de Lélia Gonzalez
Foto de Walter Firmo de 1994

Ao menos duas imagens do bumba-meu-boi integram a obra “Festas Populares do Brasil”, de Lélia Gonzalez (1935-1994), uma das mais celebradas intelectuais nras brasileiros do século 20. Lançado em 1987, cinco depois de “Lugar de Negro”, livro de estreia de Lélia, a obra que traz fotografias da maior expressão do folclore do Maranhão. 

Lélia Gonzalez

O volume têm registros extraordinários do bumba-meu-boi de São Luís entre tantas outras festas, produzidos por fotógrafos Maureen Bisilliat e Walter Firmo. Tem ainda trabalhos dos fotógrafos Januário Garcia, Marcel Gautherot e outros.

Patrocinada pela Coca-Cola, as “festas…” teve tiragem de 3 mil exemplares distribuídos como brinde de final de ano. Está sendo relançado pela Boitempo com acréscimentos de textos inéditos e de apoio.

O prefácio do livro é assinado por Raquel Barreto, curadora-chefe do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, e que pesquisa o pensamento de Lélia Gonzalez. Barreto também é uma das curadoras de

A curadora Raquel Barreto

“Lélia em Nós: Festas Populares e Amefricanidade“, exposição inspirada no livro que entra em cartaz no Sesc Vila Mariana, em São Paulo, na quinta-feira (27).

A convidada discute como Lélia interpretou no trabalho a formação da cultura brasileira, partindo da ideia de que os africanos trazidos para o Brasil precisaram encontrar formas para recriar suas práticas culturais nos interstícios da brutalidade da escravidão. Barreto também falou sobre o papel das imagens na obra.

“O que a Lélia está mostrando é uma inteligência dos escravizados, que entenderam que, naquelas celebrações, era possível reelaborar aspectos da sua cultura originária. Isso é muito forte naquele contexto opressivo. Manter sua cultura é manter um traço de humanidade. No debate historiográfico e sociológico desse momento [anos 1970 e 80], há a ideia do escravo-coisa, escravo-objeto. Se você tem cultura, você não é uma mercadoria. Você é um sujeito, um sujeito de conhecimento capaz de passar a outros que não da sua comunidade seus valores, como é o caso de inúmeros aspectos da cultura brasileira

Raquel Barreto

curadora e pesquisadora

Tags: #bumba-meu-boi#folclore#leliagonzalez#maranhao#maureenbisilliat#raquelbarreto#walterfirmo
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