Uma das estratégias de defesa sobre a qual CBF se debruça é desqualificar a perícia que atestou uma suposta falsificação da assinatura do vice Coronel Nunes no acordo que manteve Ednaldo Rodrigues na presidência da entidade.
Um laudo técnico feito pela perita Jacqueline Tirotti a pedido do vereador Marcos Dias (Podemos-RJ) conclui que “as assinaturas questionadas divergem do punho periciado de Antônio Carlos Nunes de Lima em características personalíssimas e imperceptíveis”.
O parecer cita, por exemplo, diferenças em traços, pressão e sequência gráfica. Também menciona ausência de sinais de hesitação, tremores naturais e fluidez característicos da escrita do dirigente.
Mas a CBF já se prepara para rebater. E mira inclusive o histórico de Jacqueline, como a perícia conduzida por ela que atestou a veracidade de vídeos usados para incriminar o padre Júlio Lancellotti por pedofilia.
Outro trabalho contestado, feito pela empresa de Jacqueline, se refere à inspeção de supostas assinaturas de Ana Hickmann num contrato com o Banco Daycoval, que geraram dívidas de cerca de R$ 1 milhão.