O Congresso Nacional para esta semana, retomando somente depois da quarta-feira de cinzas. Do retorno do recesso, em 3 de fevereiro, até agora foram apenas quatro dias de votações em plenário para deputados e senadores.
A partir de março, será uma corrida contra o tempo para aprovar cinco mudanças constitucionais e a prisão após condenação em segunda instância, temas prioritários da agenda. Em julho, começa mais um recesso, seguido da campanha para as eleições municipais de outubro, e o Legislativo volta a parar.
Neste ano, as votações do plenário da Câmara ocorreram nos dias 4, 5 e 11. Em 12 de fevereiro, houve sessão conjunta do Congresso, com a presença também de senadores. Nesse período, entre outras matérias, foram aprovados o projeto com ações de enfrentamento do coronavírus e a medida provisória que ampliou em R$ 5 bilhões os créditos para financiamento do agronegócio.
Já para os senadores, o mês de fevereiro teve duas sessões deliberativas do plenário do Senado e mais uma conjunta do Congresso, ao lado dos deputados. Entre outras pautas, foi aprovado o projeto de enfrentamento do coronavírus.
Reformas
Apesar de o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), assegurar que vai dar tempo para aprovar as reformas administrativa e tributária ainda no primeiro trimestre, esse otimismo não é um consenso na Casa. O deputado Marcelo Ramos (PL-AM), embora seja bem próximo de Maia, considera remota a possibilidade de cumprimento da meta.