O cronograma de restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) será mantido, mesmo com a ampliação do prazo para declaração deste ano, anunciou o secretário da Receita Federal, José Tostes Neto, nesta quinta-feira (2/4). O primeiro dos cinco lotes continua previsto para 29 de maio e o último, para 30 de setembro.
Tostes afirmou que se reuniu com outros integrantes da equipe econômica antes de informar a decisão, que ficou pendente nesta quarta-feira (1/4), quando anunciou a postergação do prazo para declaração. “Considerando a situação excepcional, decidimos manter o cronograma de restituições previsto anteriormente”, disse, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.
Prazo maior
“Nos anos anteriores, começava em junho e ia até dezembro. Neste ano, já havíamos antecipados para maio e terminando em setembro. Vamos manter esse cronograma previsto inicialmente, mesmo com a prorrogação dos prazos de entrega”, afirmou Tostes. Os contribuintes terão dois meses a mais para entregar a declaração. O prazo, que seria até 30 de abril, passa a ser até 30 de junho.“Decidimos pela prorrogação considerando demandas e relatos de contribuintes que estão confinados em casa”, explicou Tostes.
Quem não declarar dentro do novo prazo ainda estará sujeito a multa de R$ 165,74 a 20% do valor a ser pago, descontada na restituição. O envio é obrigatório para pessoas que receberam mais do que R$ 28.559,70 em rendimentos tributáveis em 2019, o equivalente a R$ 2.379,97 por mês.