No próximo dia 18, mais um intelectual será anunciado como novo membro da entidade. Há quem diga que já é certo: o neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho, próximo a diversos acadêmicos cariocas, ficará com a cadeira de número 12. Importantes nomes do meio literário e editorial, no entanto, fizeram um abaixo-assinado e levantaram uma campanha para que outro concorrente fique com a vaga: Daniel Munduruku.
Escritor de origem indígena, Munduruku está com 57 anos e é um dos nomes mais importantes de nossa atual literatura infantojuvenil. Sua presença entre os finalistas do Jabuti confirmam o excelente momento do autor. Na reta final do prêmio, ele segue no páreo com três livros: “Crônicas Indígenas para Rir e Refletir na Escola” (Moderna), que concorre entre os juvenis, “A Origem dos Filhos do Estrondo do Trovão” (Callis, escrito em parceria com Rosinha”) e “Redondeza” (Criadeira Livros, feito com Roberta Asse), ambos na categoria infantil.
Segundo o escritor, “a ABL é uma instituição que tem credibilidade junto à sociedade brasileira. Tem que ser, também, o retrato dessa mesma sociedade. Ela conseguirá ser um bom espelho na medida em que for capaz de se abrir para acolher a diferença”.
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