Em novelas, filmes, séries e livros, a mentira está sempre presente e até rende bons enredos nas histórias. Além de ditados populares, como “a mentira tem perna curta” ou “mentir faz o nariz crescer”, a mentira tem um dia só pra ela.
Nesta segunda-feira (1º) é “comemorado” o dia da mentira, uma data em que é comum pregar peças em amigos e familiares. Mas você já se perguntou de onde surgiu essa tradição? Apesar de parecer recente, a verdade é que o Dia da Mentira remonta à época da Idade Média.
Na França do século 16, o então rei Carlos 9º decidiu adotar o calendário gregoriano, calendário mais aceito atualmente, fazendo com que o ano “virasse” no dia 1º de janeiro. No entanto, parte da população resistiu à mudança, mantendo a tradição de celebrar o Ano Novo em 1º de abril, de acordo com o antigo calendário juliano. Essas pessoas foram ridicularizadas e apelidadas de “bobos de abril”, dando origem ao Dia da Mentira, onde receberam convites para festas inexistentes.
No Brasil, o primeiro registro de uma mentira no 1º de abril vem de 1828, quando um jornal mineiro noticiou falsamente a morte do então rei Dom Pedro I. Desde então, a data se popularizou no país, com diversos veículos de comunicação e empresas aderindo à brincadeira.Internacionalmente, o Dia da Mentira também é celebrado com diferentes pegadinhas.
Em Londres, a BBC já anunciou a substituição do famoso relógio Big Ben por um modelo digital, enquanto nos Estados Unidos, a National Public Radio causou polêmica ao veicular uma entrevista fictícia em que um comediante se passava pelo ex-presidente Richard Nixon, afirmando que concorreria novamente à Presidência.
