A maioria das reportagens da grande mídia sobre o episódio de racismo que envolveu a ex-porta banceira da escila de samba Portela, Vilma Nascimento, 85 anos, tratou com ponderação a loja que humilhou uma das lendas do samba carioca na terçafeira no Aeroporto Juscelino Kubitchek.
A loja que revistou Vilma sobre suspeita de furto é Duty Free Brasil, instalada nos principais terminais aeroviários do país.
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco escreveu no X (ex-Rwitter) que se indignou com o episódio, se solidarizou com a “baluarte da Portela e lenda viva da cultura negra brasileira” mas não salientou sobre autuar a loja por racismo.
O cantor e compositor Paulinho da Viola, celebridade histórica da Portela, também tratou com gentileza a loja, não citando o nome do estabelecimento em post em sua conta no X .
https://twitter.com/search?q=Paulinho%20da%20Viola&src=typed_query
Em nota enviada aos departamento de jornalismo que deram nome aos bois, a Duty Free afirmou que o procedimento fugiu ao padrão e que a afastou a segurança, negra como Vilma.
Vilma Nascimento foi homenageada, na segunda-feira, 20 de novembro, na Câmara dos Deputados, pelas celebrações pelo Dia da Consciência Negra.. O caso de racismo foi denunciado pela filha da sambista, em uma rede social.
A Lei Nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Oe acordo com o: Art. 1º da lei, serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor.