O vice-presidente da CBF, Fernando Sarney, pediu, na tarde desta quarta-feira, a suspensão imediata do acordo homologado pelo STF que manteve Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF. Um dos signatários do acordo, Sarney argumenta que o documento não tem validade jurídica depois da denúncia de que uma das assinaturas, a do Coronel Nunes, ex-presidente da entidade, foi falsificada.
O pedido de Sarney é pelo afastamento imediato de Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF. Isso porque, além do acordo homologado pelo STF, o presidente da entidade se valeu de uma liminar expedida pelo ministro Gilmar Mendes, que reconduziu Ednaldo ao poder em janeiro de 2024, sob a alegação de que o Brasil poderia ser punido esportivamente caso continuasse sendo presidido por um interventor. Caso o pedido de anulação seja acolhido pelo STF, o Supremo volta a julgar o caso.

— (Fernando Sarney) pede que (o STF) suspenda imediatamente os efeitos do acordo ora impugnado por simulação de negócio jurídico, a qual se evidencia pelas provas robustas que demonstram a invalidade jurídica da assinatura do Sr. Antônio Carlos Nunes De Lima — afirma um trecho da petição do vice-presidente.
A petição apresentada pelo vice-presidente da CBF ainda na terça-feira é mais um capítulo na batalha judicial que se arrasta há três anos. Desde a eleição de Ednaldo ao cargo de presidente da entidade, em 2022, uma ação que tramitava no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro questionava a legitimidade do pleito.