O congolês Moïse Kabagambe foi morto a pauladas, socos e pontapés em um quiosque da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. O caso chocou o país e repercutiu no mundo. Bolsonaro nada disse a respeito até agora. Em compensação.
“Moïse andava e negociava com pessoas que não prestam. Foi um vagabundo morto por vagabundos mais fortes. A cor da pele nada teve a ver com o assassinato. Foram determinantes o modo de vida indigno e o contexto de selvageria no qual vivia e transitava”.
No último dia 7, Bolsonaro foi às redes sociais criticar um grupo de manifestantes que entrou em uma igreja em Curitiba, no Paraná, para protestar contra o assassinato de Moïse. Escreveu:
“Acreditando que tomará o poder novamente, a esquerda volta a mostrar sua verdadeira face de ódio e desprezo às tradições do nosso povo. Se esses marginais não respeitam a casa de Deus, um local sagrado, a quem irão respeitar?”.