O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) irá divulgar, em sua página na internet, nesta quarta-feira, 14, a lista de empresas do setor automotivo que participarão do programa que vai baratear os chamados carros populares.
Os descontos vão variar entre o mínimo 1,5% e o máximo 11,26%, ou de R$ 2 mil a R$ 8 mil de bônus para compra de automóveis no valor de até R$ 120 mil.
As empresas terão de obedecer a três critérios nos descontos: carro mais barato; critério ambiental; e densidade industrial (fabricação nacional de peças). O governo também permitirá que as empresas que concederem descontos terão direito a crédito tributário junto ao governo federal, assim os veículos ficarão mais baratos ao consumidor.
Vale destacar que o custo do programa para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será de R$ 1,5 bilhão. Desse total, R$ 500 milhões servirão para a parcela voltada aos carros, R$ 700 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para ônibus e vans.
O programa vai durar quatro meses, no entanto, poderá ser encerrado antes, quando for alcançado o crédito de R$ 1,5 bilhão. O valor será pago pelo governo a partir da antecipação de parte da reoneração do diesel, em R$ 0,11 por litro.
De acordo com o governo, os preços poderão cair 11,6% entre os carros de até R$ 120 mil. Já um carro popular mais barato, de R$ 69 mil, por exemplo, terá um desconto maior e poderá chegar a R$ 61 mil.
Por outro lado, veículos de carga ou coletivos terão uma regra diferente. Para comprar um caminhão ou um ônibus novo, o motorista terá de vender seu veículo, caso tenha mais de 20 anos de fabricação. Diante disso, o abatimento será de R$ 33,6 mil a R$ 99,4 mil.