O governador do Maranhão, Carlos Brandão, e o vice-presidente da República, Geraldo Alck,om, participaram nesta terla-feira, 10 de outubro, em Balsas do lançamento oficial da pedra fundamental da unidade do Grupo Inpasa Brasil na cidade.
A Inpasa Brasil, considerada uma empresa líder em transformação de cereais em energias limpas e renováveis da América Latina, escolheu Balsas, como local de sua quinta unidade na região Nordeste.
Os impactos econômicos e sociais do empreendimento são vistos desde a fase de construção da fábrica, quando serão criados 2.500 empregos, injetando uma considerável quantidade de vagas de trabalho e renda na localidade. Após a conclusão da unidade, está prevista a manutenção de cerca de 1.200 empregos, estabelecendo para o crescimento de toda a região. Serão investidos R$ 2,5 bilhões.
Pioneira na transformação de milho em etanol no Brasil, a Inpasa possui operações bem-sucedidas em diversas localidades do país e do Paraguai, processando 7,5 milhões de toneladas de milho por ano.
Maranhão verde
O governador Carlos Brandão destacou o momento de grande importância para o estado, em especial, para a região de Balsas.
“A chegada da planta industrial da Inpasa será estimulante para a construção de uma cadeia de alimentos, gerando um ciclo virtuoso de crescimento do Maranhão”, disse Bandão.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, também destacou a relevância deste investimento para o Maranhão.
“É um grande investimento. Uma planta industrial de quatro fábricas, que vai produzir etanol de milho, alimento, proteína para ração animal, energia elétrica a partir da biomassa, que é energia renovável. E o principal, vai gerar empregos, renda e desenvolvimento para a região”, afirmou Alckmin.
O vice-presidente do Grupo Inpasa Brasil, Rafael Ranzolin, enfatizou o potencial de desenvolvimento agrícola e econômico que a empresa traz para o estado.
“A Inpasa vem para o Maranhão com uma grande oportunidade de desenvolver culturas de segunda safra para o biocombustível e para toda a cadeia de proteína animal. O etanol de milho nesse momento passa a se chamar etanol de cereais, otimizando as áreas onde se faz o cultivo, por meio de uma tecnologia agronômica que potencializa a produção em escala. Acreditamos em uma revolução por meio da bioeconomia. O Maranhão vai ser verde, o Brasil vai ser verde. E a Inpasa será a grande precursora dessa expansão”, afirmou Ranzolin.