Oito anos depois de ter assassinado o pai, Manoel Mariano de Sousa Filho, conhecido como Júnior do Nenzin, foi condenado pelo Tribunal do Júri de São Luís a 16 anos de prisão em regime fechado. O júri foi encerrado por volta de 1h30 da madrugada de quinta-feira, 22 de maio.
O homicídio do ex-prefeito de Barra do Corda, Manoel Mariano de Souza, também chamado de Nenzin, ocorreu em dezembro de 2017, é considerado um dos mais impactantes do Maranhão nas últimas décadas.
O julgamento foi realizado no Fórum Desembargador Sarney Costa, em São Luís, após decisão do Tribunal de Justiça que transferiu o caso de Barra do Corda para a capital por questões de segurança e para garantir imparcialidade no corpo de jurados. Presidida pelo juiz Pedro Guimarães Júnior, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, a sessão resultou na condenação de Júnior do Nenzin por homicídio qualificado.
Durante o julgamento, o Ministério Público argumentou que o crime foi premeditado, enquanto a defesa não conseguiu convencer o júri da inocência do réu.
Manoel Mariano de Sousa Filho foi sentenciado a 16 anos de reclusão em regime fechado. O juiz Clésio Cunha negou ao réu o direito de recorrer em liberdade, e após o veredicto, ele foi encaminhado à Penitenciária de Pedrinhas.
Candidato a prefeito
Em 2020. o Partido Social Cristão, PSC, chegou a oficilizar em convenção o nome de Júnior do Nenzim e Jessé Nogueira como candidatos a prefeito e vice-prefeito do município de Barra do Corda. Porteriormente Junior retirou a candidatura do pleito que tiveram três candidatos: rigo Telles (PMD), Dr. Adriano (PRD) e
Com grande público ocipando o ginário do Tamarindo, em 15 de setembro de 2020, a convenção teve direito a foguete e muita gente na porta.
No pleito foi vitorioso o irmão de Júnior do Nenzim, Rigo Teles, tendo como candidato a vice Marcos da Unilar (Republicanos).