O Maranhão tem a segunda maior taxa de informalidade da força de trabalho entre as 27 unidades da federação, segundo levantamento PNAD Contínua – Mercado de trabalho, divulgado nesta sexta-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE. Mais de 1,2 milhão de trabalhadores, percentualmente 37% da força de trabalho, está na informalidade. O levantamento é relativo ao primeiro trimestre de 2022.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) trimestral traz um panorama geral da força de trabalho no Brasil. A força de trabalho engloba as pessoas efetivamente ocupadas e as pessoas desocupadas. Para ficar caracterizada como desocupada, necessariamente a pessoa teve que tomar iniciativa de procurar trabalho no período de referência da pesquisa.
No Maranhão, no 1º trimestre de 2022, 2,678 milhões de pessoas (14 anos ou mais de idade) estavam na força de trabalho, enquanto 2,775 milhões (pessoas de 14 anos ou mais de idade) estavam fora da força de trabalho, isto é, não estavam ocupadas e nem desocupadas.
Alguns nessa situação são pessoas que ainda estudam, principalmente na faixa etária de 14 a 17/18/19 anos de idade, e aquelas em idade mais avançada, dentre estas algumas aposentadas. Em relação ao 1º trimestre de 2021, a força de trabalho no Maranhão aumentou cerca de 3,9%. Eram 2,578 milhões no 1º trimestre de 2021 e, como registrado, 2,678 milhões no 1º trimestre de 2022.
Entre os estados do Norte e Nordeste, o número de informais no estado é o mais expressivo, estando, ademais, cerca de 19,6 p.p. acima da média do Brasil (40,1%). As menores taxas de informalidade estão em São Paulo (30,3%) e Santa Catarina (27,7%). Com 62,9% da mão de obra ativa na informalidade, o estado do Pará lidera o ranking nacional.