Depois da Bahia, o Maranhão é o estado com o maior número de quilombolas no Brasil. São 269,1 mil habitantes no estado, enquanto na Bahia são 397,1 mil, mais da metade dos quilombolas de todo país. Percentualmente, porém, o maior tem o maior número de habitantes quilombolas. Eles são 3,97 por cento da população.
O Brasil tem 1,3 milhão de quilombolas, o que corresponde a 0,65% da população de 203.1 milhões de habitantes.
Alcântara e Itapecuru- Mirim são os municípios que concentram o maior número de pessoas, 15.616 e 14.488 habitantes, respectivamente.
Roraima e Acre foram os dois estados nos quais o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, não encontrou nenhum quilombola durante o Censo 2022.
O Censo 2022 foi o primeiro que identificou a população específica e suas características. Dessa população, 68,2% está nos estados da região Nordeste. São 905,4 mil da população nordestina.
Para fazer o levantamento o IBGE contou com autoreconhecimento e com a ajuda da Contaq, Coordenação Nacional de Articulação Quilombola. A pergunta no questionário do IBGE indicava de pronto: “Você se considera um quilombola?
Os primeiros quilombolas, resistência do povo trazido da África para ser escravizado pelos portugueses e descendentes no Brasil, surgiram ainda em 1570. Em 300 anos de escravidão entraram no país mais de 5 milhões de pessoas. Os quilombolas atuais são descendentes desses escravizados.
Percentual de quilombolas no MA: em relação à população
Alcântara – 84,6%
Serrano – 55,7 %
Central do MA – 48,4%
São Vicente Ferrer – 47,5%
Mirinzal – 46,7%
Bacurituba – 44,5%