A rede de Supermercados Mateus, catapultada durante o governo Bolsonaro, tem mantido sua política de preços de alguns produtos da cesta básica nas alturas. O preço médio do feijão nas prateleiras do Mateus, no Maranhão, está acima de R$ 4 divulgados nas redes sociais do que comparam governos. O alimento considerado essencial na mesa dos brasileiros sofreu majoração de mais de 40% entre novembro e dezembro de 2023.
Economistas de todo país projetam que o produto da cesta básica está entre os que sofrerão aumento de preço devido aos efeitos do El Nino e a estiagem causada pelo fenômeno climático. O atraso do plantio ou da colheita é apontado como fator deste aumento. O peso maior desse aumento será na panela dos mais pobres.
Segundo pesquisas, em doze meses, período encerrado no mês de novembro, o preço dos alimentos em domicílio teve queda de 1,14%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA. O IGE deve divulgar números oficiais em 11 de janeiro. A estimativa dos economistas é que a alta dos preços dos alimentos em 2024 será de 3,9%.