O jornalista Sérgio Cabral morreu aos 87 anos, na manhã deste domingo (14/7), no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pelo filho, o ex-governador Sérgio Cabral Filho, em uma postagem no Instagram, sem detalhar a causa da morte. “Sérgio Cabral, meu pai, meu herói, faleceu nessa manhã. Peço uma oração por ele”, disse o ex-governador.
“Ele resistiu por três meses. Peço que orem por ele, pela alma dele. Por tudo o que ele fez no Rio de Janeiro e no Brasil. Pela música e pelo futebol, pela família linda que ele construiu”, disse o ex-governador.
Nascido em 27 de maio de 1937, no Rio de Janeiro, Sérgio Cabral começou a carreira como jornalista, aos 20 anos. Trabalhou como repórter, redator e cronista em quase todos os jornais e emissoras de televisão da capital fluminense.
Foi eleito vereador em 1982 e reeleito em 1988, tendo atuado na elaboração da Lei Orgânica do Município e do Plano Diretor da Cidade. Entre os projetos de sua autoria transformados em lei, está o que constitui o bairro de Santa Teresa em área de proteção ambiental e o que obriga a construção de salas de espetáculos nos centros comerciais construídos no Rio. No cargo de Secretário Municipal de Esportes e Lazer (1987-1988) criou a Fundação Rio Esporte entre outras atuações destacadas.
Em 1993 teve seu nome aprovado pela Câmara de Vereadores para exercer a função de Conselheiro do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro (TCMRio) substituindo o conselheiro aposentado Luiz Alberto Bahia. Tomou posse em 15 de abril de 1993 e se aposentou em 2007.
Torcedor declarado do Vasco, era também um grande entusiasta do samba. Como jornalista, foi um dos fundadores de O Pasquim e chegou a ser preso na ditadura devido à sua atuação no jornal. O clube lamentou a morte do jornalista em postagem no X: