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Home Cultura

Morre Zen Salles, dramaturgo maranhense que se projetou em São Paulo

jornalslz Por jornalslz
26/11/2019

O dramaturgo maranhense Zen Salles morreu na noite de segunda (25), aos 45 anos, em São Luís, no seu estado natal. Ele sofreu um infarto fulminante e estava na cidade, onde vive sua família, para tratar de uma fibromialgia. Radicado em São Paulo há 16 anos, o autor também era jornalista e se destacou ao escrever peças que abordavam a temática regional e a questão LGBT sob enfoques críticos e polêmicos. O trabalho de maior repercussão foi Genet, O Poeta Ladrão, dirigido por Sérgio Ferrara em 2013, partia da obra do escritor, poeta e dramaturgo francês Jean Genet (1910-1986) para tratar de preconceito, exclusão e da violência que atinge os homossexuais ainda no século XXI.

Ezeniel Sales e Silva foi aluno do Núcleo de Dramaturgia Sesi-British Council entre 2009 e 2010. No período escreveu Pororoca, escolhida entre mais de duzentos textos, para ser montada depois do fim do curso. O espetáculo, dirigido por Sérgio Ferrara, cumpriu temporada de seis meses no Teatro do Sesi, e Salles recebeu a indicação na categoria de melhor dramaturgo de 2010 pela Cooperativa Paulista de Teatro. Pororoca é inspirado nas lendas e mitos do seu estado natal para narrar os efeitos que os fenômenos naturais causam nos moradores das margens do Rio Mearim. Entre esses personagens estão a índia Jacy, que de tão velha já perdeu até a sombra, e brincantes do bumba meu boi que tiveram suas pernas devoradas pelas piranhas. 

O grande salto se deu com Genet, o Poeta Ladrão, também dirigido por Ferrara, em uma encenação que trazia os atores Ricardo Gelli, Fransérgio Araújo, Nicolas Trevijano, Rogério Britto e Felipe Palhares, entre outros. A dramaturgia construída por Salles usava os personagens criados pelo autor das peças O Balcão e As Criadas para melhor explicar a identidade do escritor, poeta e dramaturgo. Homossexual assumido, ele foi morador de rua, presidiário e militante político e, no palco, era representado por Gelli.

A peça Tadzio, que ganhou direção de Dan Rosseto em 2015, foi outro destaque na sua obra. A pedofilia nos bastidores religiosos é o centro da trama. Na história, um rapaz de 25 anos, ordenado sacerdote, relembra sua trajetória na Igreja Católica. As principais memórias remetem ao contato com o padre Enoque, que ficou obcecado pelo garoto rebelde de 13 anos assim que ele passou a frequentar sua paróquia. No elenco estavam os atores André Grecco, Lucas Lentini e Rita Giovanna.

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