Marcas de um desgoverno que prima pela decadência do país, a fome e a pobreza seguem no plano de Bolsonaro a empurrar o povo brasileiro para a extrema miséria. No estado gaúcho, mais de 1 milhão de pessoas passam fome, segundo o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Rio Grande do Sul (Consea-RS).
Conforme a entidade, de cada 10 famílias, sete enfrentam dificuldades para conseguir alimento ou não têm o que comer. A acentuação da pobreza e extrema pobreza foi agravada durante a última década, conforme a pesquisa. No Brasil, de 2020 para cá, a fome saltou de 9% para 15%.
Situação de rua e desemprego
Com 463 mil pessoas no RS desempregadas, a gravidade das dificuldades enfrentadas é tão intensa que acaba levando-os para as ruas. Sem emprego e moradia, muitos optam por locais irregulares ou públicos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cada 100 casas no RS, três estão irregulares.
Lares chefiados por mulheres
De acordo com o Consea, a fome é mais severa nos lares com famílias gerenciadas por mulheres, pela população preta e parda. Geralmente, as famílias têm filhos de 0 a 10 anos, segundo o presidente do Consea, Juliano de Sá.
Legado do PT no combate à fome
A deputada federal, Maria do Rosário (RS), destaca o legado do Partido dos Trabalhadores (PT) no combate à fome e lamenta o cenário atual do país, com 33 milhões de pessoas passando fome, que é reflexo do desgoverno de Bolsonaro ao impulsionar o Brasil de volta ao Mapa da Fome.
Os programas sociais dos governos Lula, como o Fome Zero e Bolsa Família, Mais Alimentos e o de Aquisição de Alimentos para a Merenda Escolar são exemplos, inclusive premiados, do legado do PT no combate à fome no Brasil.
O combate à fome e a miséria é marca dos governos do PT. A marca do governo Bolsonaro é a fome de volta às casas do povo. São milhares de pessoas pedindo ajuda nas ruas e os alimentos cada vez mais caros, alerta a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS)
Em 20 de outubro de 2003, o presidente Lula assinava a Medida Provisória nº 132, criando o Bolsa Família. Anos mais tarde, o maior programa de combate à pobreza que já existiu no mundo receberia importantes prêmios internacionais, seria copiado por dezenas de países, incluindo alguns ricos, como a Itália, e, o que é mais importante, ajudaria o Brasil a acabar com a fome.