Logo após os portugueses tomarem conta de São luís partiram para o interior da ilha de São Luís, em pleno século XVII. Quando o governador Francisco Coelho de Carvalho chegou ao Maranhão já existia o sítio Anindiba em nome do jesuíta Luis Figueiredo. Porém, em 1761 o governador Joaquim de Melo e Póvoas elevou o sítio à categoria de vila e lhe deu o nome de Paço do Lumiar, inspirado em semelhante lugar em terras portuguesas. Neste domingo, 14, o município comemora 63 anos de emancipação política com programação festiva organizada pela prefeitura.
Até hoje o lugar mantém características coloniais com o bucolismo dos sítios preservados. Alguns merecem destaques como a Maioa de Mocajituba, onde as águas eram abundantes contribuindo para uma vegetação rica e variada.
Embora hoje destruídas pelo tempo, aqui e acolá aonda se encontram vestígios da colonização açoriana misturada com a cultura do índio tupinambá que habitava o local. As casas erguidas de pau a pique com acatamento rebuscado e com detalhes arquitetônico expressando alguma riqueza são facilmente identificados na área Algumas construções religosas registram esse estilo da época.
Paço do Lumiar está localizado ao norte da Ilha de Upaon-Açu. O município é segundo menor da ilha de São Luís, depois da Raposa, com pouco mais de 120 mil quilômetros quadrados de extensão. Ao norte podem ser encontradas as águas do Oceano Atlântico, onde está o porto de Mocajituba e também de Mojó; um lugar de beleza rústica. Os outros limites são as matas que delimitam as fronteiras com os municípios de Raposa, São José de Ribamar e São Luís. Foram esquecidos os banhos no rio Paciência e Antônio Neves, arrasados pela poluíção.