O Partido dos Trabalhadores decidiu investir no segmento evangélico e acaba de lançar a “Cartilha Evangélica: Diálogo nas eleições”. A cartilha foi formulada pela Fundação Persei Abramo, centro de estados do PT, para orientar a militâncias e candidatos no trato com evangélicos.
A ideia é modificar a postura da militâncias que enxergam todo evangélico como fundamentalista. generalizando as denominações. No passado o presidente Lula obtinha a maioria dos votos dos evangélico, o que não ocorreu mais nas últimas eleições.
As orientações da cartilha apresentam recomendações como separar o joio do trigo, identificando a extram direit cristã com fortes preferências pelo bolsonarismo e sua pauta família, tradição e pátria. A argamentação toma como base o pensamento do pastor norte-amercianao H. E. Fosdick, emanada em 1920, segundo a qual “todo fundamentalista é conservador, mas nem todo conservador é fundamentalista”.
Para estudiosos, a cartilha contém deslizes que não contribuirão para derrubar barreirias. Um delas é a utilização da imagem de Cristo crucificado, no fundo da parede de uma mesa comandada pelo presidente Lula. Esse símbolo não está inserido no repertório de rituais dos evengélicos.
Para o PT do momento, tratar todo evangélico como”fundamentalista demonstraria preconceito e poderia ser interpretado como perseguição religiosa”, facilitando assim a inclinação para esse rumo. O texto esclarece que pentecostal/neopentecostal não é sinônimo de fundamentalista ou conservador.
O desembarque dos evengélicos do arca petista se arrasta há décadas. Desde o século passado. Depois de perder as eleições para presente em 1989, Lula bem que tentou desmontar a fake nwes que teria como medida de governo fechar igrejas evangélicas. N campanha de 2002, o PT produziu a carta ao povo evangélico sendo bem acolhida. Duas décadas depois Bolsonaro teve ganhou expressivo apoio do rebanho.
As escaramuças do PT com os evangélicos de denominações variadas atravessaram o tempo. O presidenciável Fernando Haddad durante embate com o pastor Edir Macedo em 2018 o chamou de fundamentalista charlatão e afirmou ter este “fome de dinheiro”. Deflagrou uma guerra religiosa entre petistas e a Igreja Universal do Reino de Deus que perdura até as eleições de 2024.
A cartilha recomenda s serparar o pastor do altar em que milita. Também recomenda que os candidatos não exagerem tanto em usar o nome de Deus em busca de votos, soando mais falso que são e mostrando suas faces de ‘fariseus”.
O partido abriga uma ala de evangélicos progressitas. Pelas contas da direção eles representam 15% da base parridária. Não fica claro se a intenção do material é instrumentaliar a religião à moda da direita, mas é evidentw que a ideia é mostrar que o PT não persegue crentes.
Texto: Henrique Bóis