O São João da Thay vai custar aos maranhenses, por baixo, perto de R$ 1 milhão. O recurso está garantido por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura em projeto aprovado pela influenciadora digital que promove festa no espaço reserva do Shopping da Ilha em dois dias este ano.
Além dos recursos do erário estadual, por meio de renúncia fiscal, Thaynara OG, que ficou famosa nacionalmente com o bordão KIU, também conta com recursos da Lei Rouanet, do Governo Federal, obtidos junto a empresas como Vivo, Amazon e Sonrisal, por exemplo. A Brahma é patrocinadora master. O Porto do Itaqui banca a parte local.
Mesmo com todo esse reforço de caixa, a festa vai cobrar ingressos que variam entre R$ 150 e R$ 690 (+ taxas) para quem quiser assistir apresentações de grupos locais e artistas importados contratados a peso de ouro. O evento reúne colegas da influenciadora e nomes egressos do Big Brother Brasil, ‘os famosos’ ex-BBB, entre outros ilustres do universos virtual.
Para o público, a organização da festa junina é apresentada como grande evento filantrópico chancelado pela Unicef. Este ano há menor referência ao nome do órgão da ONU de desenvolvimento de estratégica de fortalecimento das políticas públicas voltadas para crianças e adolescente.
Thaynara é parte de um processo por apropriação indébida de obra de arte movida pelo artista plástico maranhense Airton Marinho,conhecido internacionalmente pelo seu trabalho em xilogravura sobre temas da cultura nativa. Sem autorização, a influenciadora utilizou um trabalho do artista e se nega a pagar pela ilegalidade. Com fortes ligações com o Poder Judiciário do Maranhão, a influenciador que também é advogada, propõs um acordo espúrio em que coloca o artista em situação vexatória.
No mês de maio houve adiamento de mais uma audiência onde o caso de idenização seria novamente debatido judicialmente (Acompanhe aqui o processo). Há dois o processo se arrasta na Justiça do Maranhão.