A terceira parcela do auxílio emergencial terá pagamento iniciado neste sábado, 27 de junho (27/06), conforme o ministro da Economia, Paulo Guedes. Informação foi repassada durante transmissão ao vivo feita com o presidente da República, Jair Bolsonaro, nesta quinta, 25. Anúncio ocorreu pouco antes de Bolsonaro afirmar que outras três parcelas devem ser criadas, porém, com valores menores, diminuindo a cada parcela.
Guedes afirmou que desde o início da pandemia, Bolsonaro havia injetado R$ 3 trilhões em recursos, tendo sido R$ 150 bilhões em repasses diretos a estados e municípios. “Nós estamos, agora no sábado, pagando mais uma parcela para 60 milhões de brasileiros. Neste próximo sábado até o sábado que vem”, pontuou o ministro ao se referir ao pagamento da terceira parcela do auxílio.
Apesar das declarações, o ministro não expôs nenhum dado ou levantamento analítico que pudesse comprovar os investimentos federais. Ele pontuou ainda que buscou redistribuir os investimentos seguindo a orientação de Bolsonaro, que teria pedido que estes se concentrassem na base da sociedade. “O senhor me falou: ‘ o dinheiro tem que ir na ponta, onde o povo vive’’’, afirmou o ministro.
Paulo Guedes fez ainda uma comparação entre os efeitos da pandemia de coronavírus nos Estados Unidos (EUA) e no Brasil. “Os americanos demitiram 30 milhões de empregos no mercado formal em cinco semanas. Nós salvamos dez milhões de empregos em cinco semanas”. O resultado seria em decorrência das linhas de crédito e do programa Benefício Emergencial, que repassava recursos às empresas que se comprometessem a não demitir os funcionários.
O benefício emergencial disponibilizado para trabalhadores informais, desempregados que não estavam recebendo auxílio desemprego e autônomos impactos pela pandemia, já beneficiou mais de 60 milhões de brasileiros, segundo informou Guedes. Ele ponderou ainda que destes, 40 milhões não estavam registrados como trabalhadores informais e nem possuíam conta bancária passível do recebimento do auxílio. “Foi uma digitalização recorde que fizemos no Brasil’, mencionou Guedes.
O ministro da Economia de Bolsonaro julgou ainda que: “Uns 20 milhões de beneficiários eram do Bolsa Família, uns 10 milhões são pessoas realmente fragilizadas pela pandemia e uns 40 milhões eram empreendedores como diaristas, faxineiras, motoristas que caíram com a chegada do vírus”. O governo federal continuará recebendo pedidos do auxílio emergencial até 2 de julho.