À época de sua filiação ao PP, em 2015, Thammy, que é transexual, recebeu críticas de representantes de diferentes grupos que defendem causas LGBT por ter escolhido participar das eleições pelo partido que à época abrigava Jair Bolsonaro, que acabou lançando-se à presidência pelo PSL.
“Em um governo tão conservador venho eu assumir como vereador. Acho que Deus quer dizer algo com isso”, disse Thammy em janeiro, quando a cassação de Camilo já se desenhava.
Cassação
Na terça-feira (19), a Câmara recebeu ofício do Tribunal Regional Eleitoral informando que o recurso de Cristófaro havia sido negado e que o efeito suspensivo da decisão estava terminado. Sendo assim, a cassação deveria ser cumprida. A procuradoria da Casa, então, deu parecer favorável à expulsão do vereador.
A Mesa Diretora da Câmara leu a decisão da Justiça nesta quarta-feira (20), confirmando a extinção do mandato.
De acordo com o Ministério Público Eleitoral, recursos utilizados na campanha de Cristófaro tiveram origem ilícita. Investigação feita pela Justiça eleitoral constatou que R$ 6 mil que foram repassados por uma idosa de mais de 80 anos, moradora de Jundiaí, que não teria recursos para fazer tal doação.