A Delegacia Online da Polícia Civil do Maranhão (DEON/PCMA) recebeu 16.441 ocorrências em sua página, na internet, nos primeiros dois meses deste ano. O número é 192,8% maior que o registrado no mesmo período de 2020, com 5.615 registros, segundo dados da Polícia Civil do Maranhão. O aumento corresponde ao início da pandemia de Coronavírus e a partir do mês de março, o serviço foi mais demandado. Para fazer registros, o usuário deve acessar o endereço delegaciaonline.ssp.ma.gov.br.
A pandemia do Covid-19 levou à expansão da DEON, que teve ampliado o tipo de registros. Para atendimento na delegacia, o usuário encaminha a solicitação pelo site, para análise da equipe de suporte e recebe por e-mail, um arquivo em formato PDF com o Boletim de Ocorrência já assinado.
Em caso de haver alguma incoerência no registro, que impossibilite sua validação, o usuário recebe um e-mail com orientações para refazer a denúncia. Ou, pode ser orientado a comparecer a uma delegacia física, caso a situação relatada não permita o registro por meio virtual. A previsão de retorno é de até 24 horas, conforme demanda.
O Boletim de Ocorrência registrado na DEON tem a mesma validade do registrado presencialmente, informa o chefe do Centro de Inteligência da Polícia Civil (CIPC), delegado Jalves Carvalho. “O que diferencia é o tipo de desdobramento que tem o registro, a depender do fato relatado. Por exemplo, casos de violência doméstica, ameaça, maus tratos a animais,
O delegado destaca a importância da adesão da população ao serviço da DEON. “É um serviço criado e ampliado justamente para diminuir a necessidade de as pessoas irem a uma delegacia física para registrar, às vezes, coisas simples, como perda ou extravio de documentos. Então, antes de procurarem o serviço presencial, façam a busca nos serviços ali oferecidos, pois esse é mais um meio de proteção ao cidadão e às pessoas do seu ciclo de convivência, contra a Covid-19”, enfatiza, dentre outros que necessitam de investigação policial”, reforça.
A maior procura ainda é para registros de boletins de ocorrência de extravio, preservação de direitos e furto simples. Estas são situações que, normalmente, não precisam da intervenção da Polícia Civil, no sentido de apurar ou investigar o fato.