Leoneide Brito Martins
Bibliotecária e professora da Universidade Federal do Maranhão
Não resta dúvida que a FeLiS se apequenou. A localização que não é nada central, os livreiros somente locais, as palestras sem nenhuma representatividade de escritores e críticos de abrangência nacional, e outras questões que precisam ser avaliadas. A Feira de Livros de São Luís precisa avançar, renovar, reinventar-se.
Uma Festa Literária que poderia ter sido gigante e potente, considerando que está na sua décima quinta edição. Infelizmente a Prefeitura Municipal alegou falta de recursos para realizar a Feira na Praça Maria Aragão. A data foi alterada por três ou quatro vezes, ameaçada de não ser realizada.
No entanto, a Prefeitura tem recursos para montar palcos na Praça Nauro Machado e pagar grupos musicais para atrair público nos jogos do Brasil, pelo aniversário de São Luís trouxe músicos famosos que cobram grandes quantias para fazer shows, inclusive patrocinou o Festival de Reggae com a presença de cantor famoso jamaicano. Mas, para realizar a Feira de Livros alega não ter recursos para o maior evento literário de São Luís, instituido por lei municipal. É um descaso total com o segmento do livro, leitura e Literatura.
A 15º Feira de Livros de São Luís se resumiu para os alunos e professores da rede municipal de ensino, muito embora considero esse segmento importante, mas não está sendo uma Feira para toda a sociedade ludovicense. A Rita Oliveira, coordenadora, faz um grande esforço para todos os anos a Feira acontecer, mas não atendem o planejamento que é feito com bastante antecedência, infelizmente. É um total descaso do poder público.