A nova presidente da CCJ da Câmara, deputada Caroline de Toni (PL-SC), é autora de um projeto que acaba com a cota feminina nas eleições. A matéria aguarda análise na comissão e ela quer dar andamento. “Entrei na política não porque fui convidada para preencher uma cota, mas porque tinha um propósito. Essas iniciativas devem ser espontâneas, não forçadas. Protocolei a proposta para dizer que mulher não precisa de cota para participar da política, não há uma rivalidade entre homens e mulheres”, afirmou. Integrante da bancada conservadora, ela disse que só vai pautar matérias de costumes se houver garantia de vitória. Sobre a anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro, considera um projeto importante. “Se houver um clima político vamos pautar”, avisou.
Cautela
Caroline de Toni promete uma gestão de diálogo. “O Rui (Falcão, do PT, ex-presidente da CCJ) deferiu audiências que a direita pediu. É uma boa maneira de os trabalhos ocorrerem sem obstrução”, disse.
Reação
De Toni avalia que a sua escolha na CCJ e a de Nikolas Ferreira na Comissão de Educação sofreram rejeição “como qualquer outro de oposição teria”.
Por trás do discurso:
Da Coluna Estadão