Integrante da Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores, Camila Moreno, revelou ao portal Metrópoles, empresa de comunicação do empresário e político Luiz Estevão, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não escolheu o secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, por falta de confiança.
Cappelli foi o número 2 do ministério da Justiça na gestão do ministro Flávio Dino, que o levou do Maranhão para compor sua equipe depois de ocupar a secretaria de Comunicação do estado no segundo governo do então comunista.
“O secretário-executivo era, até pouco tempo, um militante antipetista e anti-Lula inveterado”, ressaltou a petista mineira.
Jornalista, o secretário-executivo do Ministério da Justiça foi designado por Dino para cumprir o papel de interventor da segurança Pública na sequência dos atentados de 8 de janeiro. Lula inquiriu Dino sobre os conhecimentos sobre segurança que Cappelli detinha para cumprir tal função.
Ex-filiado ao PCdoB, Cappelli seguiu Flávio Dino se filiando ao PSB em meados de 2022. Em 2018, quando ainda era secretário de Comunicação no Maranhão, Cappelli manifestou admiração pelo general Villas Boas, chefe do Gabinete de Segurança Institucional do governo Bolsonaro.
Veja o pensamento de Cappelli em artigo publicado no site Disparada
A entrevista do Comandante do Exército, General Villas Boas à Folha foi irretocável, palavras de um brasileiro com B maiúsculo ciente de seus deveres e suas responsabilidades.
Tive a oportunidade de conhecer o General. Não temos afinidades ideológicas, mas é incontestável seu preparo intelectual e seu respeito à Constituição.
Os esquerdistas patéticos que distorcem suas palavras para atacá-lo não tem a menor ideia do que acontece nas Forças. Por que Villas Bôas, um homem numa cadeira de rodas com uma doença degenerativa irreversível, se manteve no Comando?
Os posicionamentos dele sempre foram no limite. O Brasil esteve sempre no limite nos últimos anos. Os radicalóides irresponsáveis que o atacam ignoram que agiu sempre para segurar a ala radical no limite da Constituição.
É uma turma da esquerda irresponsável, bravateira, que sonha com a volta da ditadura pra poder posar de “herói da resistência”. Fazem coro com a ala radical dos militares apostando na desestabilização do país.
UMA VERGONHA.
Por Ricardo Cappelli
Secretário da representação do governo do Maranhão em Brasília e foi presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE)