O Centro de Capacitação em Culinária Típica, iniciativa da gestão do prefeito Edivaldo Holanda Junior, concluiu nesta terça-feira (23) a oficina de pratos à base de macaxeira, produto muito utilizado na gastronomia maranhense. A capacitação integra a programação do Férias Culturais e reuniu interessados em aprender mais sobre a culinária local. O Centro de Capacitação funciona no Museu da Gastronomia Maranhense. A oficina, oferecida pela Prefeitura de São Luís, foi realizada com o objetivo de promover a valorização de produtos tradicionais da culinária maranhense.
A primeira-dama, Camila Holanda, que acompanhou a oficina, reforçou o objetivo da capacitação. “Com estas oficinas práticas sobre a culinária maranhense, a gestão do prefeito Edivaldo promove a valorização da nossa cultura, da nossa culinária. Hoje, tivemos homens e mulheres participando da capacitação e aprendendo receitas de beiju, mingau de tapioca, entre outros pratos muito apreciados pelos maranhenses. Inseridas na programação do Férias Culturais, as oficinas do Museu da Gastronomia corrobora com o objetivo do programa, que é de resgatar elementos importantes da nossa cultura e história”, afirmou.
Nas duas primeiras oficinas realizadas pelo Centro foram trabalhados dois produtos da cozinha tradicional maranhense: milho e macaxeira. Com a realização das capacitações temática, a Setur objetiva resgatar a culinária tradicional maranhense, ao mesmo tempo em que consolida um traço cultural fundamental na construção da identidade local. Toda a parte da prática tem como orientador um chef de cozinha do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), parceiro das oficinas realizadas pelo Férias Culturais e do Museu da Gastronomia Maranhense.
No primeiro dia, os participantes receberam noções sobre história da cidade e seus atrativos turísticos, concluindo com um passeio guiado nas dependências do Museu, situado na Rua da Estrela, nº 83, no Centro Histórico de São Luís. Já na parte prática, no cardápio preparado pelos participantes da oficina não ficaram de fora os pratos mais tradicionais da gastronomia maranhense. Na oficina de maxeira, o preparo de bolo, beijo e mingau foram os principais, preparados na cozinha industrial na Setur.
“Com a realização destas oficinas estamos dando oportunidade das pessoas montarem novos negócios na cidade, a partir dos conhecimentos sobre a produção de pratos tradicionais da culinária maranhense”, comentou a secretária municipal de Turismo, Socorro Araújo.
Estreante em oficinas desta natureza, Rosana Baltazar França, moradora do bairro Calhau, se entusiasmou bastante com o que apreendeu nos dois dias em que manteve contato com a macaxeira e os pratos derivados do produto. “Vim aprender a fazer bolo de macaxeira. Mas, tudo que eles ensinaram aqui quero levar para o meu dia a dia. As técnicas que a gente aprende com o professor é que são importantes. São coisas como lavar das mãos, não usar bijuterias e outros acessórios. Aqui recebemos orientação sobre técnicas de higienização. Aqui também se descobre o talento de cada um dos participantes”, destacou.
A funcionária pública e moradora do bairro de Fátima, Silvana Araújo, participou da oficina oferecida pelo Centro de Capacitação da Culinária Típica do Maranhão para, além de ampliar seus conhecimentos gastronômicos, adaptar o cardápio às festas que promove em sua casa. “Agora vou poder apresentar um cardápio variado e de minha própria autoria aos participantes dos festejos de Santo Antônio, em junho, de Santa Luzia, em 13 de dezembro, que realizo em minha casa”, disse Silvana Araújo.
Já Aldenor Batista Gomes divide seu tempo entre uma construtora e a comercialização de pratos tradicionais do Maranhão. “Achei muito boa a oficina. Ela me apresentou técnicas para produção do mingau de tapioca que não conhecia e não produzia. Achei muito importante a parte da higiene, pois ela está ligada diretamente à conservação da comida”, observou Batista.
MUSEU DA GASTRONOMIA
O equipamento entregue à população pela gestão do prefeito Edivaldo pertence à estrutura da Secretaria Municipal de Turismo (Setur) e está há pouco mais de um mês com as portas abertas. Em curto período, porém, o espaço se transformou em um importante endereço, visitado por turistas de outros estados e do interior do Maranhão, além de moradores da região metropolitana. O registro de presença do Museu, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados até às 12h, aponta que parte dos turistas brasileiros é proveniente da região Sudeste do país.