A greve dos profissionais da Educação do estado tem início oficialmente nesta segunda-feira, 6 de janeiro. Extraoficialmente desde o dia 27 de fevereiro, os trabalhadores do setor da rede estadual estão mobilizados no movimento paradista sob orientação do Simproessema.
Dirigentes sindicais afirmam que até o momento não foram recebidos pelo governador Carlos Brandão. Por meio das redes sociais, dizem ter tomado conhecimento que o secretário de estado da Educação, Felipe Camarão, agendou uma reunião com dirigentes sindicais da categoria para a próxima quarta-feira, dia 8.
Os professores reivindicam o reajuste de 14,95% concedido em lei pelo Ministério da Educação em anúncio feito pelo ministro Camilo Santana no dia 16 de janeiro. A partir da data, o piso salarial vigente do professor foi reajustado de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55., para carga horária de 40 horas. Segundo dirigentes do Simproessema, a maioria dos professores da rede estadual não recebe o piso.
Em resposta a uma ação civil pública protocolada pelo Governo do Estado, o Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão decretou a ilegalidade do movimento, arbitrando multa de R$ 100 mil por dia. Dando sequência à contenda judicial, o Simproessema protocolou agravo interno cível na pretensão de suspender a decisão cautelar durante o plantão ainda no dia 25, sendo negado, em consequência aumentando a multa para R$ 180 mil por dia parado.
Em mais um dia de mobiolização os profissionais da educação se concentraram na praça Joãozinho Trinta, na avenida Beira-Mar, no centro, desde as primeiras horas desta segunda-feira, 6, com intenção de ir até o Palácio dos Leões, em mais um ato de reivindicação.