O sistema de transporte público de São Luís paralisou desde as primeiras horas desta terça-feira, 6 de fevereiro, conforme havia anunciado em 1º de fevereiro o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA). Segundo a entidade classista dos Rodoviários, o movimento não tem prazo para ser suspenso. A Justiça determinou que pelo menos 50% da frota fosse mantida, o que não aconteceu.
O movimento contraria a manifestação em rede social do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD) que garantiu que a prefeitura ira transferir para o Sindicato das empresas de Transporte o percentual de reajuste reivindicado pelos rodoviários.
Esta é a segunda paralisação da categoria este ano. A primeira foi detonada após o assassinato do motorista Francisco Vale Silva, em 22 de janeiro, na avenida dos Franceses, em um assalto frustrado
Segundo a entidade sindical, os empresários do setor apresentaram uma contraproposta para a categoria que reduz o valor do ticket alimentação, não assegura a manutenção do plano de saúde e não apresenta qualquer percentual de reajuste nos salários. Na sexta-feira, 2 de fevereiro, a categoria saiu às ruas para distribuir material esclarecendo à população os motivos da paralisação.
