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Tumulto e bombas de efeito moral contra manifestação de indígenas na Esplanada em Brasília

Polícia Legislativa reprime com gás lacrimogêneo grupo de integrantes dos povos originários que protestavam em frente ao Congresso. Câmara e Senado alegam que ação foi necessária.

jornalslz Por jornalslz
11/04/2025
Tumulto e bombas de efeito moral contra manifestação de indígenas na Esplanada em Brasília

A Câmara informou que os indígenas romperam a linha de defesa da Polícia Federal do DF, derrubando os gradis e invadindo o gramado do Congresso - (crédito: AFP)

Um grupo de cerca de mil indígenas que protestava na Esplanada dos Ministérios, nesta quinta-feira, foi dispersado com o uso de bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo, depois de avançar contra as grades de proteção que cercavam o gramado do Congresso Nacional. Os indígenas fazem parte do Acampamento Terra Livre (ATL), montado em Brasília desde segunda-feira. Entre os indígenas atingidos pelo gás lacrimogêneo, estava a deputada federal Célia Xakriabá (PSol-MG).

Em um vídeo publicado em suas redes sociais, Xakriabá aparece tossindo enquanto anda em direção a um bloqueio de policiais militares. “Eu sou deputada. Por que você jogou spray de pimenta em mim? Meu olho está morrendo de dor. Eu sou deputada!”, disse a parlamentar, apontando para o grupo de policiais.

“Fomos recebidas com gás de pimenta e bombas de efeito moral, lançadas de forma indiscriminada, num claro ato de repressão contra o movimento indígena. Mesmo me identificando como deputada federal, fui impedida de sair do local, constrangida, agredida e precisei de atendimento médico na Câmara dos Deputados”, escreveu em suas redes sociais.

“Esse episódio escancara o que temos denunciado há muito tempo: a violência do Estado contra os povos originários e o racismo institucional que marca as estruturas de poder deste país. Também é violência política de gênero, num país em que ser mulher indígena no Parlamento é resistir diariamente ao apagamento”, afirmou Xakriabá.

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, duas mulheres foram atendidas com mal súbito. “Uma foi transportada para a UPA de São Sebastião e a outra, para o IHBDF. Estavam conscientes, orientadas e estáveis”, disse a corporação, em nota.

A Câmara e o Senado argumentaram que a ação foi necessária para evitar que os indígenas ultrapassassem áreas de segurança delimitadas com antecedência. “O acordo com o movimento indígena, que reúne lideranças de diferentes etnias do país, era que os cerca de 5 mil manifestantes chegassem apenas até a Avenida José Sarney, anterior à Avenida das Bandeiras, que fica próxima ao gramado do Congresso. Mas, parte dos indígenas resolveu avançar o limite”, disse a Câmara, em nota.

Já a Presidência do Senado afirmou que o avanço dos manifestantes foi “inesperado” e houve a necessidade de contê-lo “sem grandes intercorrências”. “A Presidência do Congresso Nacional reforça seu respeito aos povos originários e a toda e qualquer forma de manifestação pacífica. No entanto, é indispensável que seja respeitada a sede do Congresso Nacional e assegurada a segurança dos servidores, visitantes e parlamentares”, informou.

Em nota, a Polícia Militar do Distrito Federal destacou que, durante toda a semana, realizou o acompanhamento e policiamento das manifestações. O Correio tentou contato com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal para questionar se foram os policiais militares a disparar spray de pimenta contra a deputada Célia Xakriabá. Não houve retorno. A reportagem procurou, ainda, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), mas a associação não havia se manifestado até o fechamento desta matéria.

Do Correio Braziliense

Tags: #acampamentoterralivre#atl#brasil#brasilia#céliaxakriabá#congressonacionall#esplanadadosministérios#indígenas
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