Que a cidade de Imperatriz vive um caos, isso é visível, não somente na infraestrutura ou na saúde, é em todos os setores. Claro que o alvo principal é o prefeito Assis com sua gestão desastrosa. Mas existe também os coadjuvantes que muito contribuem com o estado de calamidade que vivemos. Os excelentíssimos edis têm a função fiscalizadora, além claro, de criarem leis beneficiando a população. Onde estão eles? Do lado do prefeito. Ora, se aqueles que são pagos para vigiar não cumpriram seu papel, por certos estes também devem ser penalizados.
A reboque dos vereadores deve ir o Ministério Público, que também tem função fiscalizadora, e que só se posicionou quando a cidade agonizava, e os gritos da população ecoava por toda parte em busca de socorro. Sem o posicionamento correto destes órgãos a cidade só poderia despencar para a catástrofe que vive agora.
Chegou o Carnaval, as máscaras são utensílios de primeira necessidade, os impostores da moralidade precisam encontrar um bode expiatório, algo que pudesse ser responsabilizado por todo esse estrago. Acharam. Imagine o discurso: “o dinheiro do carnaval deve ser investido na saúde”. Basta dizer isso e ficar esperando os aplausos, quem sabe tais palavras levará o dono do discurso a ser o futuro prefeito.
Primeiro, o dinheiro da Cultura não é o dinheiro da Saúde, caso o gestor faça isso ele corre o risco de cassação por desvio de recurso. Segundo, o Carnaval essa festa que dura no máximo cinco dias não pode ser responsabilizada por descasos de anos. Por outro lado, é dever da gestão investir na Cultura local, possibilitando trabalho a nossos artistas que também são pais de família e precisam trabalhar.
O prefeito agora cola no novo governador que não é bobo para assumir as despesas de uma gestão desastrosa. Seja como for, qualquer que seja a decisão, nesse momento a cidade já perdeu, e perdeu porque vereadores e Ministério Público, que deveriam estarem atentos aos desmandos da gestão, fecharam os olhos a ponto de não verem a cidade em pedaços, de não ouvirem os gritos daqueles que não encontram uma Cibalena no hospital público.
Que toquem os tamborins, não será 700 mil, como vejo publicado, que irá tapar o buraco de milhões. Z T.