Os aeroportos de São Luís (Cunha Machado) e de Imperatriz ( Renato Moreira) estão no lote Central do leilão de vendas que o governo federal realiza na próxima quarta-feira, . O leilão deverá colocar à venda 22 terminais aeroportuários distribuídos em três blocos de licitação: Norte, Sul e Central. O aeroporto Cunha Machado tem tido uma média de seis voos por dia de três operadoras: Latam, Azul e Gol.
O bloco Central reúne seis aeroportos. Além dos dois do Maranhão, terminais em Goiânia, Palmas e Teresina. Será o maior leilão em número de ativos já realizado pelo governo federal e o primeiro do setor de infraestrutura realizado este ano.
No Brasil grupos empresarias já operam no setor. É o caso das empresas Aena, Vinci, CCR, Inframérica e Socicam. Há interesses de outras como Pátria e ADP, esta última de capital francês.
O impacto da pandemia fez o governo reduzir de R$ 6,9 para R$ 6,1 bilhões os investimentos que a iniciativa privada deve realizar nos terminais nos próximos 30 anos. Para facilitar a participação de empresas de fundos de investimentos, foi retirada das exigências a condição de ter operadoras aeroportuárias dentro dos consórcios.
O bloco central é o que tem a menor exigência de investimentos. Entre as interessadas estão a Socicam e Inframérica. A primeira administra quatro aeroportos no Mato Grosso desde o ano passado. A Inframérica tem a concessão do aeroporto de Brasília e recentemente devolveu a concessão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte.